Percepções que tenho do que vejo na mídia

A filha de Gilbero Gl tem metástase e o que vemos na mídia não nos comove. Aonde está a figura paterna do pai que visa nos proporcionar algum tipo de sentimento? Eu, até agora, não vi nada. 

Quando a moça decidiu ir para a música,  o pai simplesmente cruzou os braços e falou: "vá procurar sua turma". Agora a filha está numa situação delicadissima e não vejo nada da parte do pai, muito menos da parte da irmã louca por uma vida saudávelmentr hipócrita 

Não estou dizendo aqui que o pai deva fazer isto ou aquilo em relação à filha. Ninguém é obrigado a nada, principalmente porque não conhecemos a história de vida deles, não fazemos a menor ideia da trajetória, o que viveram, o que sentiram etc.

Somos meros expectadores de lobbys. Lembro que há uns anos a mídia noticiou que Caetano Veloso estava tendo algum tipo de envolvimento com a causa indígena. Agora não me recordo muito dos detalhes, mas tinha a ver com direitos e reconhecimento da cultura como tal. Bom, já faz mais de um ano que fico sabendo coisas sobre Caetano, mas nada sendo relacionado à causa indígena. O que foi que aconteceu, para ele simplesmente não trazer à mídia o assunto, nem mesmo em situações de reconhecimento de sua carreira e personalidade pública? Não seria importante? Pelo jeito, parece que não. 

Alguém deve dizer:

"E daí? Caetano faz o que quer e ninguém tem nada a ver com isso."

Concordo. Mas existe uma coisa que se chama pensamento. O cidadão é uma figura reconhecidamente pública, que enriqueceu mexendo com os ânimos e os pensamentos de gente do país inteiro, principalmente no âmbito cultural, político e social. Até hoje, ele desempenha atividades visando prestigios e lucros - sim, pois ninguém vive de fotossíntese. Então penso que é mais do que justo a gente poder pensar sobre o que ficamos sabendo. E isso vale para os demais.

Eu acho essas coisas muito loucas. Primeiro criam uma comoção a nível nacional sobre determinado assunto. Depois aquilo simplesmente desaparece e a gente fica sem entender patavinas das reações dos envolvidos. Parece até que tal conteúdo emotivo foi falso, pois, o que mais eu deveria pensar?

Xuxa, por exemplo, é a rainha da falsidade e da irresponsabilidade evidentes em seu próprio documentário. Ela aparentemente reconhece algumas coisas, mas o comportamento é mais escorragadio que o piso liso cheio de sabonete Dove. Tacou em Marlene Matos a responsabilidade sobre uma porção de coisas as quais eram dela, na verdade. Como a escolha das paquitas, por exemplo, onde ela foi omissa deixando tudo para Marlene e agora acusando-a de ser isto ou aquilo. Ora, ora. Ela era a estrela fenomenal da época. Um sucesso absurdo! Era só ela bater o pé, que o Xou teria, sim, uma paquita negra, uma paquita gorda, uma paquita asiática... Mas sempre foi cômodo se omitir e agora se vitimizar. Ela era a estrela. Não mandou na Marlene porque não quis. É patético tamanho vitimismo.

Na primeira abertura do Xou, ela apareceu com uma roupa de striper no meio de algumas crianças. Depois de mais de dois anos, alguém teve a lucidez de mudar a abertura. Pior! Na nova, rostos de crianças iam aparecendo e, do nada, a parte de baixo dela aparecia transitando de um lado para outro na tela. Uma coisa bem nonsense, porque dava uma impressão ruim, fazia a gente pensar que aquelas partes se esfregavam na cara das crianças. E foi assim por mais de ano, até que finalmente fizeram algo decente.

Mas, cá entre nós, a Xuxa era tão linda que eu nunca vi problema nenhum nisso. Pelo contrário: quanto mais exposta, melhor era. Problema eu vejo agora, com as atitudes dela - uma pessoa amarga, chata e ainda sem noção, achando que o público vai vibrar como antigamente ao ver paquitas ploc-monsters e performances nada bonitas As pessoas gostam do que é belo. O que é feio, a gente manda pro capeta. 

Eliana surgiu na Globo com uma esperança de algo exuberante e maduro na TV. Finalmente teríamos um programa que lembrasse um pouco Hebe Camargo. A apresentação de estreia no Fantástico mostrou uma senhora em uma felicidade que parecia artificial. Aliás,  tudo na Globo vem parecendo um mar de artificialismo. Até as novelas, antes tão aclamadas, estão um pé no saco. Tanto que, acabou Renascer, preferi seguir a novela turca da Record, Força de Mulher, que traz uma historinha bem simples, mas mulheres lindas de morrer e que sabem atuar. A novela é dublada, mas você vê as atuações pelas posturas corporais, você percebe a carga dramática que existe. Infelizmente não tem belos homens, mas o enredo é bonitinho e as mulheres são maravilhosas. 

Oi? O quê? Como um gay como eu pode falar assim de mulheres? Há mulheres que me atraem muito. Eu só não fico à vontade com elas. Não rola malícia, aquele instinto automatico da safadeza. Talvez, se eu tivesse tido relações com alguma mulher, quem sabe... mas eu sou gay, tenho meu jeito gay  minha voz gay, tudo em mim é  gay. Seria uma aberração um gay como eu provar uma xota e gostar. E se a mulher tivesse um kc-te bonito em vez da chaninha? Sinceramente, se eu falar como me sentiria diante de uma visão dessas, eu iria pra cadeia ou seria linchado por algum grupo, pois o feminino tem de bonito as curvas, a delicadeza, mas o órgão masculino têm a aparência truculenta. Imaginar uma mulher toda linda, meiguinha, perfumada e delicada com um trabuco veiudo com bolas entre as pernas é para dar um nó na cabeça. 

Pelo amor de Deus, não achem que sou preconceituoso. Tem homens que amam uma mulher de penca. Fazem questão! E que bom! Quem nunca viu a série POSE, onde o bonitão que fez a série Oz chegou a terminar o relacionamento com uma trans quando se deu conta de que ela não tinha mais a berinjela? E aí a toda-poderosa, que era sustentada por ele, foi para a miséria. Neste mundo tem lugar para todos. E precisa ter. 

Mas, que a vida é louca e sem sentido, isso ela é.