De vez em quando, eu fazia umas coisas aleatoriamente, não buscando sentido nem nada. Era apenas o fazer pelo fazer - claro que procurando colocar bem feito, mas sem neuroses de muito sacrifício nem procurando dar maiores explicações.
Essas duas tirinhas são bons exemplos disso. Feitas há mais de dez anos, publico agora porque o assunto ficou atual.
Sempre achei legal ver o avião no céu. Mas acidentes com ele me deixam mal. "Ah, é um transporte seguro", dizem tanto. Um transporte seguro que quando acontece alguma coisa é tchau, tchau, Juvenal. Você não tem como escapar. E acidentes acontecem porque formou gelo, encontrou um passarinho, coisas idiotas demais que fazem o passamento de dezenas de pessoas. Em casos assim, companhia aérea costuma fugir das responsabilidades o quanto é possível no que se refere às indenizações. A justiça é esquisita porque tem mais com que se preocupar. E a picanha? E a picanha?
A versão que tenho um pouco de carinho é a da Branca de Neve e os Três Patetas, pois era uma época em que passavam Os Três Patetas, Jerry Lewis, Jeanie É Um Gênio e Os Chips - coisas de memória afetiva. Pasmem! Existe uma página na Wikipedia sobre esse filme, produção de 1961, pela Fox, com destaque para Carol Heiss (patinadora olímpica que conquisrtou medalha de ouro em 1960 e prata em 1956) como Brancsa de Neve e para Patricia Medina, conhecida pelos filmes "O Fantasma Da Rua Morgue" (1954) e Sr. Arkadin (1955), ou seja, ninguém que conhecemos está vivo e lúcido para contar alguma coisa a respeito.
Segundo palavras de quem colocou lá na Wikipedia:
"Apesar do investimento significativo, Snow White and the Three Stooges foi mal nas bilheterias. O único longa-metragem dos Três Patetas dos anos 1960 filmado em cores, também se tornou o menos popular. Os críticos não gostaram do filme, citando a falta de tempo na tela para o trio, bem como a falta de sua comédia pastelão característica. O estúdio não conseguiu recuperar os custos do filme porque a comédia-fantasia era voltada especificamente para crianças, que pagavam apenas meia-entrada do ingresso. O próprio Moe Howard costumava se referir ao filme como "um erro Technicolor".
O filme, no entanto, foi indicado ao prêmio Writers Guild of America de Melhor Roteiro Musical de 1961."
Tá explicado porque eu tenho memória afetiva pelo filme. Se os crítios dizem que é uma bosta, eu tendo a achar muito bom e vice-versa. Eu me emociono até hoje com Titanic, aquele desespero de ver o povo naquela tragédia, o barco inclinando... Eu vi aquilo no cinema, sala lotadaça, espremido em meio a um mar de gente no chão. A sensação era de ser um espírito no meio daquele povo, acompanhando a agonia de todo mundo.
Nenhuma versão de branca de neve superará a de Chapolin!
ResponderExcluirAbç
Sabe que não lembro, sei que no YouTube tem episódios. Qualquer hora vou procurar. Dia desses vi Chaves lá.
ExcluirVou discordar dos dois. Esta é a melhor versão:
Excluirhttps://www.imdb.com/title/tt0225944/
Meldeos!!!!!! Estamos falando quase de uma versão da terra remodelada, daí você chega com essa obra prima da terra primava.. Não sei se o Perez gostaria, nem quanto ao Sanchez, mas sei que Adamastor era bem capaz de dar uma olhada - na companhia de Tânia, é claro!
ExcluirVocê é incrivelmente talentoso para desenhar! Do terceiro "Pateta" que fez parte com o Moe e o Larry, o melhor, indiscutivelmente, foi Curly. Mas esse do filme é muito ruim. A propósito dos Três Patetas, eu sempre penso que as HQs deveriam ser una versão desenhada de seu humor de quinta série, o mesmo valendo para a versão Chapolin, ou seja, os diálogos deveriam ter essa pegada de non sense, pastelão e trocadilhos idiotas. Para mim as tiras do Angeli atingiram esse objetivo.
ResponderExcluirUm grande problema ao ler quadrinhos de algo famoso na TV era justamente a falta de sintonia dos roteiros que apresentavam algo que destoava daquilo visto na TV. Um exemplo muito bom eram os quadrinhos dos personagens Hanna-Barbera e dos Loobey Tunes. O tempo passou e conseguiram trazer um comportamento mais familiar a alguns personagens que conseguiram se introduzir de novo no mercado mais recente, digamos assim. Porém, mesmo lembrando bastante o que se via na TV, não houve muita aceitação, pois talvez haja o raciocínio de que pode-se ver na TV o que é reconhecido como sendo da TV. Pra quê comprar uma revista em quadrinhos daquilo que vejo na TV? Então o público gostava das novas publicações, mas era um público pequeno. Não conseguiam tanto alcance. Quem conseguiu furar essa bolha foram Os Trapalhões, mas a versão Mirim produzida pelo César Sandoval, pois essa mudança para o padrão criança estava na moda naquela época (os Flinstones crianças, o pequeno Scooby Doo, etc.), então não tinha como o público querer exatamente o mesmo conteúdo daquilo que via na TV. Essa versão criança dos Trapalhões fez muito sucesso. Muito mais que os personagens em sua persona real na época (Gugu, Faustão, Xuxa etc.).
ExcluirUm abraço, Jotabê
legal as tiras.
ResponderExcluirEsse novo filme da Branca tá ruim de estrear. Era para ser este ano mas foi tão criticado quando souberam como seria o filme que os produtores com medo de um fracasso homérico, tiveram que refilmar. Seria uma Branca de Neve sem anões...já que nem "anões" se pode falar mais já que a ditadura da lacrate progressista transformou a palavra em politicamente incorreta. Bom, eu não iria assistir esse filme nem de graça, imagina pagando...vai ser um fracasso do mesmo jeito.
Também tenho boas memórias dos Três Patetas, era assíduo expectador da série. E você lembra que tivemos também nossa versão com os "Panquecas" que passava na TV Tupi?
Eu sou de 77, então não lembro nada da Tupi. Minhas memórias de TV são de 82 pra frente. As TVs exibiam coisas que já eram velhas como se fossem grandes atrações. Naquela época, de fato, eram.
ExcluirHá quem diga, por exemplo, que o novo Sítio fo Pica-pau Amarelo que vem sendo exibido pelo SBT traz referência forte ao da TV Tupi. Sinalizam principalmente a Emília. Mas eu simplesmente não lembro de nada da Tupi. Quando fui pesquisar e vi imagens, achei meio tenebroso. Bom... Eram outros tempos.
Ouvi falar dessa coisa de fazer o filme sem os anões. Seria mais uma versão à parte. Os três patetas também não eram anões. Hoje em dia está muito difícil essa questão do áudiovisual das multinacionais do ramo de entretenimento, pois elas querem agradar a todos em vez de simplesmente fazer um produto e arriscar ver qual será seu público.
Não acho que uma Branca de Neve sem anões seria tão ruim. A questão é o modo como isso vem sendo divulgado. Tudo vira uma teoria para preconceitos e discriminações, mas a culpa é das próprias empresas que ficam logo preocupadas em vez de simplesmente peitarem e afirmarem "É, não queremos anões feiosos e xexelentos nesta versão. Colocaremos homens sensuais com um quê de trabalhadores e mantenedores da família tradicional, para todo homem poder se imaginar cuidando da Branca de Beve um dia. Eu acho que encarar determinadas posturas ajudaria em 50% a resolver metade desse barulho todo que muitas vezes vem sendo proposital, faksm que oenam nas minorias, nas é mentiras, usam as minorias para promover o produto em cima do falatório. Tanto, que os anões não são reais. Bela roba essa luta para inseri-los. Deveriam então, nesse contexto, ter contratado alguns de verdade. Alguns estão bem familiarizados com as câmeras, porque fazem porno, tem redes sociais. Não seria nada difícil colocarem gente de verdade. Então a gente vê que a questão não é bem essa.
O cinema nos últimos anos foi dominado pela pauta progressista woker. e isso se tornou uma merda. Foi um tal de emponderar personagens femininos artificialmente que só podia dar no que deu: prejuízo. A Marvel já repensou isso e desfez seu departamento de diversidade. Deadpool e Wolverine que já bateu bilhão é a prova de que o público que gosta de quadrinhos e heróis não quer ver personagens lacrando politicamente, só querem ver uma boa história.Tenho boas lembranças da Tupi. Sou de 65 e quando criança só havia a Tupi e a Globo ainda em seu início. Os Panquecas era muito divertido.
Excluir