segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Como colocar seu ebook para assinantes do Prime

Hoje, você que é escritor com eu vai aprender a colocar uma obra sua de graça no Prime Reding

Assinantes do Prime (Amazon), além de assistirem às produções de filmes, séries e documentários, também contam com:

- streaming de música

- ganham frete grátis em várias compras na Amazon

- livros e revistas incluídos no chamado "Prime Reading".

Para colocar sua obra no Prime Reading, veja se ela está cadastrada no modo Select. Se não estiver, você faz isso acessando a página do seu kdp e clique em "Marketing", como você vê bem ao alto, à direita. 

A tela abaixo já está na página onde você verá escrito "KDP SELECT". É so clicar ali e seguir um passo a passo intuitivo para cadastrar seu ebook. É instantâneo. Fique atento aos botões amarelos em destaque. Normalmente, eles são fundamentais.

Focando no Prime Reading, nessa mesma página do marketing, você vê lá embaixo o escrito: "Indicar seus ebooks". Em seguida, duas opções: "Ofertas Kindle" e "Prime Reading". 

Como o próprio local informa, são duas opções de você tornar mais viável a aquisição do seu ebook. 

"Ofertas Kindle" pega dois ebooks que você escolher e coloca-os em oferta de vez em quando. Você pode desconfingurar os ebooks após 90 dias e incluir outros. 

Quando você optar por retirar seu livro da oferta, ele só será retirado após vencer o prazo estipulado, então ele não será renovado automaticamente e assim não ficará mais disponível para as ofertas.

No "Prime Reading", seu ebook fica totalmente gratuito para os assinantes Prime. Eu sou assinante Prime, eu tenho acesso a uma boa variedade de itens para ler. Se o Jotabê, por exemplo, colocar o ebook do pintão no Prime Reding, eu vou ficar muito feliz porque vou poder pegar o pintão do Jotabê de graça. Olha que legal! 

Assim como no modo de promoção anterior, ele fica disponível aos assinantes por 90 dias. Vencendo o prazo, a disponibilidade se renova automaticamente por mais 90, a não ser que você desconfigure para retirá-lo (após vencer os 90 dias) e colocar outro.


Essa foi a dica fácil para você promover seus ebooks na Amazon.

Um abraço, até a próxima postagem.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Vídeo e conto novo na Amazon, para divertir os incautos da escuridão

Trago novidades para esta sexta-feira 13. Vamos lá!

Desde às onze e pouco, o vídeo novo do canal Tio Sombrio (YouTube) vem sendo ouvido pelos chegados na escuridão. O conto se chama "Conversando Com Ela". Foi um prazer prepará-lo para hoje, mas ele acabou me consumindo por horas e horas na edição. Eh, Eh, Eh!


Esses contos funcionam para serem ouvidos, nem tanto olhados. Por issso, quem tem o YouTube Music também pode aproveitar.

O conto anterior, postado há alguns dias, também ficou muito legal. "A Tempestade Lá Dentro" foi transformada em ebook.


A outra novidade é justamente essa: "A Tempestade Lá Dentro" acabou de ser liberada pela Amazon e é uma adaptação enriquecida do conto postado no Tio Sombrio. Para o livro (13 páginas, segundo mostra a Amazon) fiz de conta que era Stephen King e agreguei elementos profundamente existenciais.


A questão é a crise no relacionamento de sete anos onde a mulher sofre demais.

Ele não destá gratuito. Custa o valor extorsivo de dois reais. Assinantes do Kindle Unlimited leem de graça.  

No mais, tive dias bem intensos onde precisei dar mais tempo para a família, aproveitar mais a companhia dos meus. A vida é assim. Penso que, no momento, este é o sentido da minha. Amanhã, sabe-se Deus. Eu vou focando no que me vem agora. 

E vamos seguindo em frente, porque a vida é assim mesmo. 

A vida segue sempre em frente. Ela não dá uma paradinha, ali no canto, esperando a nossa vontade de seguir com ela.  

E tudo passa. Nem que seja por cima da gente, mas passa.

É isso aí, pepê-soal!

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Vá ao shopping e encontre seu filho que deveria estar na escola


Acho que estou ficando velho e chato, com certeza, pois não me entra na cabeça certas novidades como, por exemplo, um bando de crianças uniformizadas, que deveriam estar na escola, andando livres, leves e soltas pelo grande e estimado shopping. 

Se você pensou em uma turminha de adolescentes que resolveram por vontade própria mudar a rota em nome de um pouco de diversão, digo que não é esse o caso.

Pelo que observei, o número de crianças é bem maior - talvez uma classe inteira, ou até duas. As idades variam entre 9, 10, 11, 12, não muito além disso. São verdadeiros pirralhos que deveriam estar em sala de aula, aprendendo (pelo menos) português, matemática, ciências, geografia, mas estão zanzando por todos os cantos deste lugar imenso. 

Vi um rapazinho que saiu de um lugar com algo discrero nas mãos, dizendo que comprou aquela pulseira porque blá-blá-blá... Ele saiu da loja mostrando ela aos outros dois amiguinhos. Não reparei se era ouro ou prata, lata ou plástico. Reparei que a criança fez com a naturalidade de quem vai ao bar do Sô Gusto, comprar um punhado de balas. Várias crianças compraram coisas em várias lojas - desde as americanas da vida, até roupas, maquiagem etc.

Algumas pulavam em cima das poltronas de descanso. Outras ocupavam-nas, não porque estavam cansadas, mas pela adrenalina de ficarem gritando, umas às outras, enquanto experimentavam o conforto dos móveis. 

Daí você pode pensar: 
"Como o Fabiano é chato! São crianças! Crianças são assim mesmo!"

Certo. A questão não eram as compras que algumas fizeram, nem as brincadeirinhas bagunceiras de outras. A questão, na verdade, era uma só:

AONDE ESTAVAM OS RESPONSÁVEIS POR ELAS? 

Percebi que elas se espalharam em trios ou grupos e se esparramaram como bem quiseram ao longo do imenso local. Percebi que os menores eram os que manifestavam mais energia, alegria e impulsividade para fazer o que lhes desse na telha. Os que tinham alguns anos a mais pareciam comportados. Pode ser apenas impressão minha, mas era como se, em algum momento, alguém tivesse delegado que crianças maiores ficassem responsáveis pelas menores. Espero mesmo que eu esteja redondamente enganado. Afinal, sou meio louco, tenho mania de criar situações que não existem. 

Andando um pouco mais, fui guiado pelo barulho intenso (curioso que sou) daquela juventude até um lugar onde pude ver um número bem maior daquelas crianças aglomeradas no piso inferior, como se fossem um extenso cardume eufórico numa pequena lagoa. 

Naquela parte, além de alguns bares e restaurantes, encontram-se os cinemas. 

Pronto! Suponho que aquela multidão pentelha tenha alguma ligação com o cinema, pois sempre foi comum o hábito de uma professora, em combinação com a direção da escola, agendar pequenos passeios aos alunos. A única coisa que acho estranho foi que vi, sim, todo mundo devidamente uniformizado, mas não vi nenhum adulto acompanhando a tantada de crianças esparramadas para todo lado. Se alguma coisa acontecesse a qualquer uma delas, quem responsabilizar-se-ia?

Agora são mais de 18h15 de uma segunda-feira, 9 de setembro. Ainda vi uma e outra criança dessa escola por aí, embora não mais em abundância.  Será que os demais foram ver algum filme? Será que estão saindo do shopping? 

Enfim... Aos mais curiosos, digitem no Google: "Colégio Arquimedes Ribeirão Preto" e tenham suas próprias reflexões.

domingo, 8 de setembro de 2024

Que país é este?

45 mil pessoas na Paulista ontem, assim consta em algum lugar que dizem ter ligação com a USP. Acho exagerado - até demais. Mas o fato é: teve um bom número de gente. Isso diz muita coisa.

Tem "colega" dizendo que foi infiltrado. Infiltrado de cara limpa em um lugar repleto de seguranças? Ah... E que gastou 3 mil contos nuns negócios que mal chegam a 900 reais. A corrupção começa assim. Você dá seu suado dinheiro pra custear o equipamento que vale duas, três vezes menos. 

Bom, cada um com seus "pobrema"

Bolsonaro se tornará elegível. Eu falo isso para as pessoas. Não é o que eu quero, mas é como observo a sujeira da toda chamada "Política". 

Mentira pra todo lado.

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Reflexões - Dias Estranhos

...Preste atenção ao que eles dizem, ter esperança é hipocrisia.
A felicidade é uma mentira, e a mentira é salvação.
Beba desse sangue imundo e você conseguirá dinheiro.
E quando o circo pegar fogo, somos os animais na jaula.
- Mas você só quer algodão-doce!...

...A escuridão ainda é pior que essa luz cinza, mas estamos vivos ainda.
Quem sabe, um dia, eu escreva uma canção pra você....

Renato Russo - Legião Urbana


Quando era pequeno, adorava revistas em quadrinhos chamadas de gibis, compradas em bancas módicas de jornais e revistas - eram tantas opções, que eu ficava hipnotizado e pensava que quando fosse grande e tivesse meu próprio dinheiro iria comprar todas. 

Na adolescência, vieram os livros de Agatha Christie, Paulo Coelho e alguns outros. Era gostoso ler os mistérios, as ações, os diálogos e os sentimentos dos personagens naquelas histórias. Lembro que me espantei com o narrador dizendo que tal homem velho tinha um câncer no cu - isso em "O sorriso do lagarto", de João Ubaldo Ribeiro, cuja história em si já nem me lembro mais, só que me marcaram alguns palavrões, por se tratar de um autor recomendado pela nossa literatura brasileira. 

Li as aventuras de Tom Ripley, que muitos só conhecem em filmes, assim como um livro do 007 e um foguete, algo assim, pois me lembrei que me deu uma vontade imensa de passar para outro título. Ah, Ah!

O primeiro que comprei foi "Labirinto da Morte", de Philip K. Dick, em oferta no Carrefour, nos primórdios de sua existência na cidade. Marcou-me o feito, pois vim de um lar onde aprendemos que não se compra livros, que são perda de tempo, dinheiro jogado fora. Eu suprimia minha vontade em comprar um livro, então esse momento foi especial - eu me senti um transgressor.

Hoje ainda leio muito. Compro quase nada. Tenho muita coisa aqui. Já faz uns vinte dias ou mais que não leio nada, até estou em falta com alguns blogs de alguns amigos. Dos quadrinhos, afastei-me de vez. Perdi o gosto.  

Mas esta não é uma postagem literária. É uma posstagem sobre motivação. Falta-me motivação, vontade, entusiasmo. E isso não é apenas sobre ler coisas, é sobre a vida em geral.

Arrumar certa graça na minha existência anda cada vez mais difícil. Eu sei que está difícil para todo mundo e tenho motivos de sobra para agradecer a Deus, todo santo dia, pelo meu corpo perfeito e meu estado de saúde atual. Deus sabe o quanto agradeço o que tenho. Cristo também. 

E aí não posso nem me dar ao luxo de reclamar direito, sabendo que tem gente em piores condições que eu. Não reclamo, mas vivo. E o fato é: está tudo muito sem-graça. A vida é assim, então: a gente tendo dias e mais dias de tensão e estresse convivendo com nosssos familiares, por motivos bobos: o hábito de comprar coisas desnecessárias, de não conseguir pagar uma conta porque gastou naquilo que foi desnecessário, a marca ruim do pote de maionese, a comida que leva muito tempo para ficar pronta, o lanche que é degustado de qualquer jeito, deixando farelos e sujeiras onde não se deve, a tampa do vaso sanitário que, mais uma vez, está do jeito que não deveria... Coisas aparentemente pífias que, acumuladas, têm o poder até de acabar com um longo relacionamento, ou fazer o indivíduo se convencer de que não tem mais pelo que viver.

Uma coisa estranha toma conta. É complicado falar sobre isso, pois não se trata de um vazio, pois vazio não é. É, muitas vezes, o tempo preenchido de maneira que não me deixa nada contente ou, no mínimo, me traz uma sensação de satisfação morna, xoxa, branda, quase que apática, podendo-se chegar a algo realmente apático em muitos momentos. 

"Fulano morreu."
 E daí? Se bobear, começo a rir. 

"Fulana  está doente. É grave."
Ela que se trate. E eu com isso? E é bom ela ir atrás de se tratar logo, porque morre mesmo. 

Encontro com algum amigo - o que costumava ser um passatempo alegre, interessante, envolvente, bebendo alguma coisa, jogando conversa fora, feliz da vida, cheio de expectativas sobre a vida, agora tornou-se um "hoje não", "deixa pra depois", prefiro falar com as pessoas pela internet, a encontrá-las pessoalmente. 

As pessoas estão complicadas. E as coisas chegam a um ponto em que elas nem se acanham mais, não se constrangem nem lamentam por estarem complicando a minha vida. Parece que tornou-se um hábito. Como superei, elas interpretam que aceitei, então fazem de novo, ou arrumam outra complicação até pior em relação à anterior, e ficam esperando eu lidar com isso, sendo que nem seria problema meu. É o que escrevi há pouco, elas nem se contrangem, elas se acostumam e trazem mais. E aí, por mais que a gente ame essas pessoas, a vontade que se tem é de largar tudo, simplesmente abandonar tudo e sair com a roupa do corpo a esmo, completamente sem rumo, talvez em busca de uma montanha qualquer, suficientemente distante e imponente para se tornar inacessível aos que pensassem em vir me procurar. Sem celular, sem dinheiro - se bobear, sem roupas, sem cuecas, pois, não haveria ninguém para se importar mesmo. Talvez o beijo da aranha revelar-se-ia menos tóxico que a convivência com os chegados - a aranha que descobrir-se-ia por acaso transitando em cima da cabeça do meu pau agridoce, enquanto eu dormia sem sequer conseguir sonhar, pois há tempos não me lembro aonde vou após o embarque no cruzeiro de Morfeu - ou na barca do inferno, quem sabe?

Ao contrário de algumas pessoas, ainda não enlouqueci a ponto de tomar grandes atitudes. Não sei se é uma dádiva ou uma maldição ser dotado de uma capacidade de autoanálise constante e compreensão, pois isso me torna um ser pacato, frio e inoperante demais. Quando sinto que algo me incomoda muito e me deixa desgostoso, desgastado e quase adoentado, trato logo de arrrumar um meio de me distrair um pouco com o que quer que seja. Vale até sair para andar um pouco, mesmo sabendo que não resolve o problema, mas diminui-se um pouco a intensidade do veneno para aquele momento. 

Muitas vezes é assim que faço com a Internet: utilizo-a para me entorpecer. Há quem se entorpece com pó (os mais burros), com álcool (ao menos, esses desfrutam de algo bom), com comida (a maneira mais gostosa de se matar, mas deve ser a mais lenta e não menos humilhante). Eu prefiro me entorpecer com a Internet. A Internet me ajuda a sorrir, a me distrair. Não. Ela não tem o poder de mudar meu mundo como em um passe de mágica. Ela me traz uma sensação mais suportável, às vezes até agradável. Sei que é ilusória, mas parece que tudo o que realmente importa na vida também é. 

Como li dia desses em um blog vizinho e me lembrou do personagem Gaguinho (Looney Tunes): "That´s all, folks!"

Traduzindo: "E-então é isso, pe-pe-pessoal!".

A qualquer momento eu volto.