quinta-feira, 31 de outubro de 2024
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
Os caras da política
Difícil saber se tal candiato político é bom. Na minha concepção, falou que tem interesse em política, já questiono a índole, já fico com o pezinho atrás a respeito do cidadão. Só que mais difícil ainda é ver um candidato como o Boulos indo para o segundo turno de uma cidade importante como São Paulo, quase ganhando.
O Boulos do MST. O Boulos que, até pouco tempo, ajudou a influenciar no arquivamento de uma investigação de rachadinha. O Boulos que quase prendeu Marçal e agora só faltou beijar na boca dele. É esse sujeito que quase virou prefeito de SP?!
Legal foi ver alguns influencers esquerdistas, cada um deles mais sem-graça que o outro, elaborando discursinhos de consolação os quais nem eles mesmos acreditam, mas assim o fazem, pois a cara de pau em ganhar um dinheirinho com vídeo novo é tão grande, que eles se submetem. Sobre esses influencers tão fiéis, eu falo uma coisa: tem uns dois ou três dessa turma aí, que, se recebessem o contrato estipulando uma proposta de ganharem 50 mil ao mês + auxílio manutenção de equipamentos, durante 4 anos, para falar bem do bolsonarismo, eles certamente assinariam. Pregam a moral e os bons costumes, mas são bons mesmo é nas narrativas.
Essa súbita união entre Boulos e Marçal só serviu pra gente ver como a política não é fiel, não é confiável e faz o povo de otário. E tem gente que ainda fica nessa coisa cega de radicalismo político. Os próprios políticos estão cagando pra isso, cagam e ainda limpam o cu sujo na boca do povo.
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
Perdido na introspecção
Acho o catolicismo muito bonito. Houve tempos em que a gente (eu e meu companheiro) rezava diariamente o Terço Mariano. Eu assistia à programação da TV Aparecida e da Canção Nova. Gosto do Terço da Misericórdia, embora o considere pesado, por isso a gente rezava pouco ele, apenas em ocasiões específicas. Hoje em dia, rezamos o Terço Mariano às vezes, cerca de duas a três vezes na semana, Meu companheiro gosta muito de compartilhar no Zap, para os seus queridos contatos, as mensagens diárias do Padre Alex Nogueira: Manhã de Luz e Boa Noite Meu Jesus. Eu assisto a algumas delas de vez em quando.
Acontece que uma insatisfação misteriosa toma conta de mim. Desde que voltei a dar importância maior a essas coisas católicas, sinto que minha vida tem adquirido uma dose a mais de sofrimento, de desgaste, de insatisfação. Talvez sejam os seres do ocultismo, querendo me convencer de que o catolicismo não é o meu lugar, pois é exatamente como me sinto: inadequado. Às vezes tenho vontade de acender uma vela azul ou violeta, deixá-la queimar no canto dela, por uma semana - como eu fazia nos tempos da magia do caos, da sigilação. Às vezes lembro do tempo da Grande Fraternidade Branca, do Livro de Ouro de Saint Germain, quando eu me energizava com o suposto Heiki e quando visualizava chamas azuis ou violetas em um plano imaginário, acionava decretos específicos como "eu sou a porta aberta que homem nenhum pode fechar". Eu gosto dessas coisas. Mas essa coisas não têm nada a ver com o catolicismo. Estão mais para o poder da mente ou o ocultismo. Há pouco tempo, li algo da filosofia luciferiana e foi o suficiente para me encher de maior autoestima e não me permitir absorver certas coisas que me causam desgaste, dor e sofrimento. Não que eu deixasse de me importar com o que se passava ao meu redor, mas rolava uma coisa sugestiva que possuía um certo diferencial e trazia determinada leveza.
Se eu quero dar um tempo do catolicismo de novo? A ideia não é essa. Eu gosto, acho bonito, mas não aprecio a sugestão de sentimentos ruins que às vezes sinto. Sendo bem franco, eu não me sinto amparado espiritualmente. Sinto-me observado, vigiado, até manipulado. E não sinto o acalanto de Jesus. Na verdade, parece que é um caminho de direção única que consiste no meu tempo em orações católicas e reforçando a minha fé. O que ganho em troca? Nada. Sequer uma pífia sensação de segurança. E com os demais segmentos não é diferente. Acontecem coisas boas no começo, mas logo vem a sensação de abandono, de estar a Deus dará e até vulnerável. E essa vulnerabilidade desencadeia a necessidade de que se faça algum ritual com símbolos, desenhos, excitação, empolgação... Tudo muito bom no começo, pois até vem um suposto resultado que sempre é passageiro e me leva a fazer mais um ritual e mais outro, mais uma vez ou outro tipo de ritual. Isso cansa e não resolve de verdade as devidas questões. Então não acho nada inteligente dar um tempo no catolicismo e me bandear de novo a essas coisas. Por outro lado, eu via certa eficácia em trabalhar um pouco o poder da mente. Ainda que pífia. E era bom. E disso sinto falta.
Eu acho que, querendo ou não, eu sou uma soma desses elementos os quais um dia me dediquei. Não sei se tem como fugir disso, mas sei que a religião católica já não me tem como sua ovelhinha favorita, pois, para início de conversa, eu sou gay - os religiosos católicos são tolerantes, até educados e gentis, mas, para a doutrina, pecado é pecado, então eu vejo que não me encaixo completamente no catolicismo e não quero me encaixar profundamente em nenhuma outra doutrina, mas não consigo me desapegar das lasquinhas que absorvi desses pessoal. Acho divertido. Agora, por exemplo, como gostaria de poder acender uma vela de sete dias azul ou violeta. Visualizar-me um espirito num espaço sem paredes, todo envolto em gigantescas chamas em vários tons de azul. Só que essas "viagens" não resolvem meus problemas. Tenho até medo de que lidar com elas coisas acabe é me trazendo mais problemas.
E assim eu vou levando. Assim eu vou seguindo em frente. Sem saber direito o que pensar, completamente perdido nesses assuntos, almejando uma certa paz que, talvez, nunca encontrarei, por ter que arcar com escolhas erradas, cada uma delas. A misericórdia existe? Dizem que sim. Será que, para mim, a misericórdia é a morte? Se for, então não quero. Ninguém sabe o que nos espera após o fim dessa vida.
Bem... É isso.
domingo, 20 de outubro de 2024
Aquela pessoa que você deixou
Aquela pessoa que você deixou...
O que será que ela viu?
Aonde será que ela foi?
Será que ela está por aí?
Vagando, espionando, sem ninguém ver?
Será que ela ainda quer pertencer a você?
Aquela pessoa que você deixou,
Qual foi o pedaço de você que ela levou?
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Essa imagem inspiradora eu peguei do perfil de Nemoflow, no Ideogram.
terça-feira, 15 de outubro de 2024
MACHO TATUADO
Não faria tatuagem por dois motivos: já passei da idade.
Não considero feio pessoas maduras tatuadas. Não é isso. Só não acho legal a pessoa, que não é, querer ser. Depois dos quarenta, querer se aventurar nisso pode ser interessante, mas não é algo que assimilo com a mesma alegria e compreensão em um jovem.
Mas o principal motivo é, na verdade, o segundo: dinheiro.
Quem tem dinheiro não leva desaforo para casa. Por isso não ligo de andar com roupas toscas e sapatos baratinhos. Deixo que pensem. Comprei uma ótima TV à vista, dia desses, sem o menor pesar na consciência. É para isso que nós nos programamos durante um tempo, não é?
Para fazer uma boa tatuagem é preciso grana. Não quero algo simples, baratinho, quero uma arte. Então fico chupando o dedo mesmo, pois tatuagem é para sempre, não dá para colocar qualquer coisa. Sim, eu sou chato e o corpo é meu.
Até hoje me lembro de um conto hot que faz parte da antologia do livro abaixo: a mulher vai ao tatuador - um homenzarrão muito gostoso que acaba se engraçando com ela. Foi o conto que mais me marcou.
sábado, 12 de outubro de 2024
MUITO POUCO
quinta-feira, 10 de outubro de 2024
AQUELA BOA FALSIDADE
Imagem do perfil no Ideogram |
Aos que não gostam da minha sinceridade
Fiquem à vontade
Prefiram os falsos, os dissimulados,
Os que falam o que vocês querem ouvir
Não há mal nenhum nisso daí
É uma escolha dar mais risos vazios
Em vez de ouvir conselhos amigos
Porque a verdade é o que é
Às vezes dolorida, indesejável,
Nenhum pouco querida,
Fique com os seus e considere-se invejável
Eu vou com José Régio,
Bom para fugir do tédio
Não vou por ali,
Ainda que me meta em becos lamacentos
E tenha que amargar maus momentos,
Não, eu não vou por ali
Prefiro ficar por aqui
Mas compreendo sua necessidade
De palavras queridas,
Em vez da verdade
Só não tenho saco,
Por isso, bom dia,
E desculpe a falta de tato
domingo, 6 de outubro de 2024
O Caminho Equivocado De Um Certo Rebanho
Alguém pode olhar essa imgem acima e enxergar o contexto literário de que o livro nos transporta para outro mundo. Acho super válida a ideia, desde que não seja difundida a pessoas que não possuem afinidade com a leitura, pois imagens desse tipo não ajudam ninguém a querer ler um livro. A pessoa abre e tem uma porção de letrinhas amontoadas em páginas e páginas de papel branco ou amarelado. Se o autor for prolixo, então, aí é que o ser se desinteressa de vez de embarcar na história, pois ele terá que ler três, quatro páginas, por exemplo, de uma menina montada em sua bicicletinha onde encontra uma ponte que chama sua atenção, então ela decide percorrê-la por curiosidade e quase é raptada por um ser trevoso. (Nosferatu - Joe Hill).
A pessoa tem que ficar quieta ao ler, então se torna algo introspectivo e monótono. Não é problema a pessoa não gostar de ler livros. Aliás, com a vida ordinária que os brasileiros vêm tendo, a pessoa quer mais é deixar a mente flutuar na frente da TV ou diante do celular. Tanto faz o que está assistindo. Exercitar a mente com a leitura de um livro pode ser demais.
Lembro de um livro que li, quando bem jovem, onde o escritor "falava" uma porção de coisas referentes a um foguete. Então ele descrevia peças e comandos os quais eu não fazia a menor ideia do que se tratavam. E a ação do tripulante se desenrolava de página em página naquela ambientação. Resultado: abandonei o livro, pois ele não me transportou a mundo nenhum. O livro trabalha com dados que temos em nossa inteligência. Compreendemos o que se passa porque temos o entendimento dos dados daquilo que nos é transmitido na leitura.
Quando dizem, por exemplo, que o homem é gordo, usa roupas apertadas e tem uma voz grossa e rouca, as pessoas identificam as características. Elas não veem nada, nenhuma imagem, elas entendem sobre o sujeito porque os dados descritos estão na inteligência dela. Se, em vez disso, eu escrevesse que o varão é enrouquecido, traja vestes exíguas, e possui voz cavernosa, talvez houvesse pessoas que não assimilariam tão bem. Uma frase tão simples fica incompreensível, pois os dados não são identificados.
Então acho estranho essa coisa que vejo na mídia, de que o livro leva as pessoas para outros mundos. A afirmação está equivocada? De certa forma, não. Só acho que esse modo fantasioso, como colocam, não condiz com a realidade e pode frustrar quem se deixa levar e resolve conhecer um livro.
Às vezes, por causa de coisas pequenas, algo que deveria ser conhecido e até apreciado pode se tornar aborrecedor. Essa foto abaixo expressa arte surrealista. No perfil dessa pessoa, no Ideogram, há muitas outras, até mais carregadas nesse estilo. Eu gosto, eu achei admirável, principalmente por esse jogo de constrastes, o efeito do líquido e da pessoa que mais parece a estátua de uma deusa. Será que ela está derretendo, ou será que está nascendo? O líquido é o leite? Mas esse leite que deu a vida à essa deusa está carregado de fragmentos dela, pois vejam quantas linhas. E será que tudo é leite? Parece até um mundo à parte onde ejetou-se dele, por meio de um impulso leiteiro, a vida sacra.
A graça acaba quando alguém resolve querer incutir nessa imagem o conceito de mostrar a pessoa preta no mundo branco. O quão conflituoso pode ser a existência preta em um mundo voltado para privilegiar os brancos. Aposto que agora você já não olha mais para essa imagem com o mesmo encanto, a mesma aura mágica de segundos atrás, não é mesmo? Você pode até continuar a achá-la maravilhossa, mas as ideias envolvendo cores e racismo tornaram sua admiração menos pura e agora coloca uma certa sombra em sua mente. Uma sombra que antes não havia. E aí, uma arte que poderia ser simplesmente admirada e valorizada deixa de ser um tanto abstrata e passa a ser interpretada com viés político-social. Não sei se a ideia da pessoa autora gira em torno desse contexto. Só usei para ilustrar como algo que pode fascinar e dar asas à imaginação pode perder o encanto, dependendo da forma como decidem apresentar às pessoas.
Para ver várias outras imagens incríveis desse perfil no Ideogram - clique aqui
sábado, 5 de outubro de 2024
MARAJÁ
Que fosse diferente
Viveria bem acima,
Com toda essa gente
Do sapato caro,
Aeroporto internacional
Viagem a trabalho
Sacrilégio intercontinental
E abri meu coração
Ao povo me entreguei
E ganhei a eleição
Então eu renasci
Novo eu tão melhorado
Logo enriqueci
Tenho até carro blindado
Sou um
Marajá! Marajá!
Jet Ski e mar
Jet Ski e mar
Marajá! Marajá!
Quero aproveitar
Quero aproveitar
Minha neca é perfumada
Minha boca é mentolada
Minha carteira é recheada
Minha conta é turbinada
Eu vou na melhor balada
Eu escolho a mulherada
Fico até de madrugada
Não me importo com mais nada
Se amanhã eu hei de ter
Algum chato afazer,
Eu invento um mal-estar
E viajo onde tem mar
Sou um homem bem-vivido
E demais comprometido
Com o poder adquirido
E o dinheiro recebido
Sou um
Marajá! Marajá!
Jet Ski e mar
Jet Ski e mar
Marajá! Marajá!
Quero aproveitar
Quero aproveitar
Minha neca é perfumada
Minha boca é mentolada
Minha carteira é recheada
Minha conta é turbinada
Eu vou na melhor balada
Eu escolho a mulherada
Fico até de madrugada
Não me importo com mais nada
Se amanhã eu hei de ter
Algum chato afazer,
Eu invento um mal-estar
E viajo onde tem mar
Sou um homem bem-vivido
E demais comprometido
Com o poder adquirido
E o dinheiro recebido
Sou um
Marajá! Marajá!
Jet Ski e mar
Jet Ski e mar
Marajá! Marajá!
Quero aproveitar
Essa é a terceira música que coloquei há pouco no canal Feel Metal Rock, no YouTube. Abri o canal no dia dos namorados, depois coloquei uma outra canção com uma pegada underground e agora achei pertinente colocar esta. Todas foram feitas naquela plataforma de inteligência artificial que cria músicas, a SUNO.
Tenho várias prontas há algum tempo. Para montar esses vídeos é muito trabalhoso porque preciso ir ao Pexels e procurar as imagens que considero adequadas. Até finalizar o vídeo, vão-se muitas horas. Eu gosto de mexer com isso, de colocar minhas ideias em prática.
Quis compartilhar aqui, pois sempre tem alguém que pode gostar e ir ver. Já que produzo algum conteúdo, quero mais é levá-lo ao público. Não vejo sentido alguém passar horas produzindo coisas (na maior seriedade e dedicação) para, depois, ficar com vergonha ou inventar motivos para não mostrar.
Aproveito e sugiro também que conheçam as outras duas músicas. Conheçam meus outros canais, o Café Gay 24, Tio Sombrio Contos e Faquadrinhos
terça-feira, 1 de outubro de 2024
Chat GPT responde - o mensalão realmente existiu?
Tenho gostado de saber o que o app do chat GPT me transmite respeito da nossa História política. Atendendo ao pedido de um amigo que vem ao blog, perguntei a ele (GPT) sobre o mensalão. Veja a conversa a seguir: