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É...
O que me resta,
Não sei, não consigo raciocinar.
Hoje a minha mente não presta.
Será que um dia ela vai voltar
A ser funcional e se acostumar
A achar essa realidade
Algo normal?
Hoje eu só gostaria de poder deitar,
Esquecer o mundo e poder chorar,
Colocar para fora
O mar de angústia represado
Pelo medo do desconhecido alimentado
No intuito de me assegurar
Que, ao arrebentar as comportas,
Eu não morra afogado.
Hoje eu penso em destruição,
Na abolição de qualquer boa emoção.
Meu interior se resumiu a um grande nada
À espera de um milagre, um acontecimento
Sem qualquer explicação
Que possa prover minha reconstrução.
Eu queria voltar a sentir carinho,
Esperança no dia a dia,
Olhar com mais graça as coisas do mundo,
Voltar a acreditar na vida,
Com um pouco mais de alegria.
Meu destino.
Hoje vejo que tenho um destino
Que me deixa longe do paraíso.
O paraíso que imaginei.
Meu destino me traz tormento,
Medos e lamentos
Meu destino não parece bom,
Ou será que é isso mesmo, então?
Existe uma razão de ser,
O meu destino.
Uma razão sem entender
O meu desconhecido.
É...
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